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Susepe quer scanner corporal para evitar entrada de entorpecentes em presídios

Revista íntima foi proibida por ser considerada vexatória

Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas já está em fase de implantação do equipamento | Foto: Pedro Revillion / CP Memória
Atendendo um requerimento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) pretende investir na tecnologia para substituir a revista íntima de visitantes, sobretudo mulheres, que está proibida nos mais de 100 estabelecimentos prisionais gaúchos desde a quarta-feira passada com a publicação da portaria 138/2014 no Diário Oficial do Estado. O diretor adjunto do Departamento de Segurança da Susepe, Luis Fernando da Silveira, explicou que a ideia é introduzir o scanner corporal em todas as casas prisionais. Em um primeiro momento seriam contemplados os presídios com maior número de população carcerária. Ele afirma que o processo de implantação é de longo prazo devido ao alto custo dos aparelhos, mas a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) já está em fase de implantação do equipamento. “Ela é a única exceção onde permanece por enquanto a revista íntima”, acrescentou.

Luis Fernando da Silveira afirmou ainda que, com o fim da revista íntima, a previsão é de que o ingresso de drogas nas partes íntimas das visitantes aumente a partir de agora. Nesse sentido, o scanner corporal é considerado fundamental para impedir o ingresso de entorpecentes. Em relação às armas e celulares, o emprego de detector de metal é a solução. O diretor adjunto do Departamento de Segurança da Susepe destacou que, já neste final de semana, não haverá mais a revista íntima, considerada vexatória.

Correio do Povo