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Taxista que difamou Marchezan nas redes sociais é indiciado pela Polícia Civil

Homem, de 33 anos, foi um dos autores do 1º pedido de impeachment contra o prefeito de Porto Alegre

Em vídeo, taxista difamou o prefeito Nelson Marchezan Júnior | Foto: Joel Vargas / PMPA / CP
A Polícia Civil concluiu na manhã desta segunda-feira o inquérito que investigou os crimes de calúnia e difamação praticados em redes sociais contra o prefeito de Porto Alegre Nelson Marchezan Júnior. Segundo o titular da Divisão Judiciária de Operações (DJO), delegado Marco Antônio Duarte de Souza, o caso foi apurado após representação por parte da vítima.

Segundo ele, o indiciado é um taxista de 33 anos que admitiu ter sido um dos autores do pedido de impeachment do prefeito em outubro do ano passado. Ele já foi alvo inclusive da operação Barão, deflagrada em junho deste ano pela Delegacia de Repressão ao Roubo de Veículos e Divisão de Inteligência Policial e Análise Criminal.

“O vídeo foi filmado no dia 9 de junho deste ano e publicado nas redes sociais no mesmo dia. É um vídeo de cunho reivindicatório fazendo críticas à postura da prefeitura em relação aos taxistas. Isso não foi objeto de investigação nossa, mas no meio do vídeo de seis minutos e dois segundos realmente tinham expressões que configuravam difamação e calúnia”.

Conforme o delegado Marco Antônio Duarte de Souza, o vídeo é própria prova do crime. “Identificamos o autor. Ele depôs e confessou, mas justificou que fez isso como uma forma de desabafo”, lembrou, ressaltando que efetivamente “houve um excesso”.

O taxista indiciado poderá receber pena superior a três anos de reclusão, mas a decisão cabe à Justiça. Para o titular da DJOP, o indiciado extrapolou os limites legais caracterizando crimes contra a honra. “O ofendido tem que entrar queixa-crime para que seja deflagrado o processo criminal”, observou.

Correio do Povo