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Testemunhas de defesa do caso Bernardo são ouvidas em Três Passos

Funcionários e pacientes de Leandro Boldrini estão entre as 24 pessoas que prestam depoimentos

Testemunhas de defesa do caso Bernardo são ouvidas em Três Passos | Foto: André Ávila
A oitiva de testemunhas de defesa dos réus do caso Bernardo foram retomadas nesta quarta-feira, em Três Passos, no Norte do Estado. Até amanhã, 24 pessoas que defendem Leandro Boldrini, Graciele Ugulini e o irmão dela, Evandro Wirganoviz, devem ser ouvidas no Foro do município. Os três réus da morte do menino de onze anos, ocorrida em abril, não participam das audiências, mas são representados por advogados.

Uma técnica de enfermagem, que era funcionária de Leandro, declarou que a relação dele com o filho era boa, mas indicou contradições no comportamento da madrasta, Graciele. Enquanto o pai afirmava que sonhava em ver Bernardo formado em Medicina, a esposa dizia que apenas a filha de ambos, do segundo casamento do médico, seguiria a profissão do pai. A funcionária ainda disse ter ouvido de uma colega, no consultório, que Graciele já havia declarado que pretendia contratar matadores de aluguel para matar o menino. Depois de uma audiência em que Bernardo reclamou à Justiça sobre Leandro, a mulher declarou que ele se sentiu arrasado e que não queria abrir mão do filho.

O primeiro a ser ouvido pela Justiça foi um agente penitenciário, que declarou que a convivência dos três presos com os demais é pacífica. Ele ainda afirmou que o pai e a madrasta do menino demonstraram abatimento na cadeia. Uma professora aposentada, que foi paciente de Leandro Boldrini, se limitou a dizer que não conhecia a relação do médico com a família.

Entenda o caso

Bernardo Boldrini foi morto em 4 de abril. O corpo do menino foi encontrado dez dias depois. O pai, a madrasta, Graciele Ugulini, a amiga do casal, Edelvânia Wirganovicz, e o irmão dela, estão presos acusados de participação no crime. O processo tramita no Fórum de Três Passos e em fase de audiências de instrução, que é quando o juiz ouve as testemunhas indicadas pela acusação e defesa para decidir sobre qual crime os réus terão de responder.

Bibiana Borba / Rádio Guaíba