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Especial

Três são presos por aplicar golpes em empresários gaúchos

Grupo criminoso, que foi detido em SC, pedia doações para realizar trabalhos voluntários e participar de eventos internacionais

Prisões ocorreram em Balneário Camboriú e Itajaí, em Santa Catarina | Foto: Polícia Civil / Divulgação / CP
Três pessoas foram presas nesta quinta-feira em Santa Catarina durante ação da Polícia Civil gaúcha. Os homens são suspeitos de aplicarem golpes em ao menos 30 empresários – a maioria atua em parceria com o setor público.



Os criminosos, de 41, 37 e 32 anos, foram detidos em Balneário Camboriú e Itajaí. Com eles, a Polícia Civil apreendeu documentos e celulares que comprovam os crimes. Além dos presos, uma quarta pessoa – que não foi localizada - também participa da organização criminosa, que foi alvo da Operação Impostores, desencadeada pela Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Informáticos (DRCI) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

De acordo com o delegado o rastreamento remoto, a investigação logrou provar autoria e materialidade, por terem os contrafatores conseguido tais cartas de apoio de importantes prefeituras como as de Porto Alegre e Canoas.

A investigação – aprofundada por rastreio e monitoramento de e-mails – apontou que os impostores criavam personagens, entre eles professores, delegados, secretários municipais para solicitar cartas de recomendação junto a prefeituras gaúchas – entre elas, Porto Alegre e Canoas. Depois do primeiro contato, eles procuravam empresários e apresentavam os documentos, solicitando apoio para entidades filantrópicas.

Os indiciados solicitavam apoio para realizar trabalhos voluntários e participar eventos internacionais – como em Buenos Aires, na Argentina, e em Dubai. As doações, no entanto, nunca chegavam aos destinatários. A apuração policial identificou também uma produtora de eventos e shows, chamada Coelho Produções, com atuação em diversas cidades catarinenses, onde o dinheiro era lavado.

Segundo o Delegado Marco Guns, técnicas de monitoramento remoto foram essenciais para o resultado da operação, que impediu sensível prejuízo financeiro de empresas que atuam como parceiras do setor público. Estima-se que a Polícia Civil evitou prejuízo entre R$ 150 e R$ 300 mil – valores requisitados pelos falsários.

Correio do Povo