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Especial

À PF, Eustáquio nega propagar mensagem antidemocrática

Em depoimento, jornalista Bolsonarista admite ter trabalhado no governo de transição, mas nega receber recursos públicos

Eustáquio diz não conhecer pessoas do governo além da sua mulher que é secretária do governo Bolsonaro | Foto: Twitter / Divulgação / CP

O jornalista Oswaldo Eustáquio negou em depoimento à PF ter propagado mensagens contra as instituições ou mensagens defendendo a intervenção militar. O R7 Planalto teve acesso à integra da oitiva. 

No depoimento, o jornalista, preso desde sexta-feira pela PF no âmbito do inquérito do STF que apura o financiamento de atos antidemocráticos no País, diz que participou de atos considerados antidemocráticos fazendo cobertura jornalística e que não defende intervenção militar, mas "uma intervenção popular, pelo voto". 

Eustáquio, que é casado com uma secretária do governo Bolsonaro, diz não conhecer pessoas do governo, além da sua mulher, e que não recebe ou recebeu recursos públicos por seu trabalho jornalístico. Admite, no entanto, ter trabalhado na assessoria de comunicação do governo de transição até 31 de dezembro de  a convite de "uma coalisão de pessoas que conheciam o seu currículo como jornalista". 

Ele disse ainda que tem relações pessoais (amigo pessoal), mas não profissionais com a ativista Sara Winter, e disse o mesmo em relação a Allan dos Santos. Disse ter amigos comuns a Otávio Fakhoury e que não conhece Luís Felipe Belmonte, outros alvos das investigações. 

Habeas corpus

A defesa do jornalista Oswaldo Eustáquio vai entrar com um pedido de habeas corpus ao STF (Supremo Tribunal Federal), alegando que o jornalista já prestou depoimento, tem endereço fixo e não estava em fuga quando foi detido. Ele foi preso perto da fronteira, mas de acordo com a defesa, estava na região por ter parentes e por estar fazendo trabalho jornalístico sobre abertura do comércio no Paraguai durante a pandemia.

R7