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80 procuradores da República pedem que Bolsonaro seja investigado por incitação ao crime

Na representação criminal, os membros do MPF alegam que o ex-presidente espalhou informações falsas sobre o sistema eleitoral

Bolsonaro afirmou que sempre teve boa relação com Queiroz | Foto: Marcos Corrêa / PR / CP

Um documento assinado por 80 procuradores da República pede que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seja investigado por incitação ao crime em relação aos atos de vandalismo realizados em Brasília no domingo. A representação criminal alega que publicações de Bolsonaro em redes sociais podem ter incentivado os ataques.

Os autores do documento destacam que após a eleição deste ano, diversas rodovias foram fechadas no Brasil e que o ápice dos atos ocorreu com a invasão das sedes dos três poderes. A motivação seria o resultado do pleito, vencido por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os procuradores sustentam que o ex-presidente espalhou informações falsas sobre o sistema eleitoral. "Esse breve relato demonstra que, ao longo dos últimos anos, Jair Messias Bolsonaro se comportou de forma convergente com amplas campanhas de desinformação envolvendo o funcionamento das instituições brasileiras e as eleições do país", destaca o texto.

"Ocupando o mais alto cargo do país, em numerosas oportunidades ele lançou, sem qualquer respaldo na realidade, dúvida sobre a higidez dos pleitos que, aliás, o elegeram ao longo de décadas. Suas falas, portanto, mostraram-se ocupar uma posição de destaque na câmara de eco desinformativo do país, e contribuíram para que a confiança de boa parte da população na integridade cívica brasileira fosse minada”, diz o documento.

A solicitação de investigação foi encaminhada ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que decide se dá ou não prosseguimento à representação criminal. Jair Bolsonaro está em Orlando, nos Estados Unidos. Ele viajou ao país pouco antes de deixar o cargo, mas diz que pretende voltar até o final deste mês.

R7