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Aécio destitui Tasso da presidência do PSDB

Alberto Goldman foi indicado para substituir presidente interino no comando do partido

Aécio destitui Tasso da presidência do PSDB | Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / ABr / CP
* Com informações da Agência Brasil

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) destituiu nesta quinta-feira, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) da presidência interina do PSDB. Segundo nota divulgada pelo senador, o motivo é a "desejável isonomia" entre os candidatos que disputarão o comando da sigla em dezembro.

A candidatura de Jereissati foi oficializada nesta quarta-feira. Ele deve ter como adversário na disputa o governador Marconi Perillo (PSDB-GO), que tem o apoio do grupo ligado a Aécio.

Até a disputa, o partido será presidido de forma interina pelo ex-governador de São Paulo Alberto Goldman, que é o mais velho entre os vice-presidentes da sigla.

O PSDB é a terceira maior bancada do Senado, com 11 senadores, e a terceira maior da Câmara, com 46 deputados.

Em um comunicado enviado a Jereissati, Aécio afirma que retoma o posto para "garantir a desejável isonomia entre os postulantes" na disputa pela presidência do PSDB. No documento, o senador mineiro informou ainda que indicou o vice-governador de São Paulo, Alberto Goldman, mais antigo vice-presidente tucano para conduzir o processo eleitoral, marcado para o dia 9 de dezembro, quando ocorrerá a convenção nacional do partido.

Ainda no comunicado, Aécio faz um agradecimento a Jereissati por ter aceitado assumir o partido interinamente.

"Aproveito a oportunidade para agradecer-lhe por ter aceito minha indicação e assumido a presidência
interina do PSDB nos últimos meses", Por diversas vezes no período a frente dos tucanos, Tasso Jereissati cobrou publicamente que Aécio renunciasse o comando do partido, o que não ocorreu.

Além de Jeressati, também está na disputa pela presidência do PSDB o governador de Goiás, Marconi Perillo.
Denúncia Em junho, o senador Aécio Neves foi denunciado por Janot por corrupção passiva e obstrução de Justiça, acusado de receber R$ 2 milhões em propina do empresário Joesley Batista, com o qual foi gravado, em ação controlada pela Polícia Federal, em conversas suspeitas. Em delação premiada, o executivo assumiu o repasse ilegal.

O senador nega as acusações. Sua principal linha de defesa no processo é a de que a quantia que recebeu de Joesley foi um empréstimo pessoal, sendo uma operação sem nenhuma natureza ilegal.

No dia 17 de outubro, o plenário do Senado decidiu reverter a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) e suspendeu o afastamento parlamentar de Aécio, que havia sido imposto no dia 26 de setembro.

Com os votos de 44 senadores contra a manutenção das medidas cautelares e de 26 favoráveis, os parlamentares impediram o afastamento de Aécio, o seu recolhimento domiciliar noturno e reverteram a obrigação de entregar o passaporte.

AE