Na última segunda-feira, o advogado-geral, Luís Inácio Adams, entregou o pedido de afastamento de Nardes ao presidente do TCU, alegando que o ministro-relator antecipou voto indicando a rejeição das contas de 2014 do governo federal.
O presidente do TCU, Aroldo Cedraz, só deve dar início à sessão de apreciação das contas se o pedido de Adams for rejeitado. A análise envolve duas questões: uma delas é o atraso no repasse de recursos para a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil referentes a despesas com programas sociais do governo, o que configura, na prática, operação de crédito. O outro ponto, questionado pelo Ministério Público, trata de cinco decretos envolvendo créditos suplementares assinados pela presidente Dilma Rousseff, sem autorização do Congresso Nacional.
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