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Especial

Advogado diz que denúncia contra Sossella foram motivadas por interesses

Quase 50 testemunhas de defesa fora ouvidas no TRE nessa quarta

Com a justificativa de que não há prova além das testemunhais, o advogado Décio Itiberê, que defende o presidente da Assembleia Legislativa, Gilmar Sossella (PDT), projeta ter convencido os magistrados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) na audiência de instrução realizada nessa quarta-feira. Itiberê disse que as testemunhas de acusação apresentaram uma resposta ensaiada.

“Vieram quase todas instruídas. Pela experiência que temos, a gente detecta isso aí. Então há alguém instruindo essas testemunhas, com toda certeza. Só falta descobrir quais são os interesses em jogo”, apontou.

• Representações contra Sossella devem ser julgadas em 15 dias


O advogado disse que há provas materiais descaracterizando os argumentos usados para fazer com que o deputado perca o mandato. Quase 50 testemunhas de defesa foram ouvidas no TRE. Em função do recesso de final de ano, o advogado projeta que o julgamento só ocorra em janeiro. “Nós vamos juntar provas materiais. Sindicâncias e processos, que vêm confirmar a nossa tese”, completou.

As representações contra Sossella são por abuso de poder, captação ilícita de recursos e conduta vedada. Durante a campanha eleitoral, servidores do Legislativo denunciaram à Polícia Federal estarem sendo pressionados pela presidência da Casa para comprar convites no valor de R$ 2,5 mil para um churrasco de arrecadação de fundos da campanha. As punições, em caso de condenação, vão desde a aplicação de multa, que varia de R$ 5 mil a R$ 100 mil, mais cassação de diploma e inelegibilidade.

O processo decorre da investigação criminal da Polícia Federal, que indiciou o presidente da AL em outubro por formação de quadrilha, concussão e coação. Além dele, também foram alvos de indiciamento o superintendente geral da AL, Artur Souto, e outras seis pessoas, parte delas ligada à campanha do pedetista à reeleição.

Samuel Vettori / Rádio Guaíba