“A gente vem em um estresse de campanha, que vocês não têm ideia do que é. O que aconteceu com ele poderia acontecer com qualquer um dos candidatos. Ontem, eu saí daqui para poder chegar a um compromisso em Cerro Grande. Saí às 16h de helicóptero e, para descer, você tem que ficar olhando se fio de alta tensão não está próximo, tem também a serração que causa muitos acidentes. Nós, no Rio Grande do Sul, vivemos a campanha toda no inverno, diferente do restante do Brasil. Isso já é um estresse que a gente tem”, disse Ana Amélia.
A candidata ainda expressou seu pesar pela morte de Campos e disse que o acidente deve fazer com que os candidatos repensem sobre o respeito que devem ter aos adversários políticos. “A política brasileira perde. Eu tive diversas vezes com ele. É uma tragédia muito grande para a política e nos remete a uma reflexão para a própria vida. Ontem, eu estava voltando de carro, pois já não podia voar à noite, e na janta assisti ao que o Eduardo Campos estava falando sobre os temas relevantes da campanha. Hoje ele não existe mais. Isso mostra a nossa fragilidade. Nos remete à campanha, isso de ter respeito aos adversários. Não somos inimigos, somos candidatos. Um acidente como esse nos faz pensar em tudo isso”, afirmou.
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Correio do Povo e Rádio Guaíba