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Após RJ, Rio Grande do Sul deve pressionar governo federal por ajuda financeira

Estado vai aproveitar reuniões entre secretários da Fazenda e governadores nesta segunda-feira

Giovani Feltes vai aproveitar visita a Brasília para cobrar que a União ajude a aliviar cofres gaúchos | Foto: Samuel Maciel / CP Memória
Apesar de não cogitar um decreto de calamidade pública como o emitido pelo Rio de Janeiro, o governo do Rio Grande do Sul deve pressionar a União por um auxílio semelhante para enfrentar a crise. O secretário da Fazenda do Estado, Giovani Feltes (PMDB), vai aproveitar visita a Brasília, na próxima segunda-feira, para cobrar que a União também ajude a aliviar os cofres gaúchos. Feltes entende que, mesmo não sediando um evento da magnitude dos Jogos Olímpicos, o Rio Grande do Sul e Minas Gerais também merecem apoio neste momento.

“Nós imaginamos que o governo federal vá dar aos três estados em maior dificuldade, na exata dimensão da proporcionalidade, condições para superar este momento de grande desequilíbrio fiscal. Assim como imaginamos que o Rio de Janeiro pode ter confirmado um benefício, imaginamos que, para o Rio Grande do Sul, isso também possa ser concedido, já que nos encontramos em situação de dificuldades e problemas em volume significativo, que devem ter por parte do governo federal esse olhar mais compreensivo que está tendo com o Rio de Janeiro, pelo que parece”, declarou.

Ao estado carioca, o governo anunciou a liberação de uma verba de R$ 2,9 bilhões para a garantia de compromissos firmados para as Olimpíadas. Sem detalhar reivindicações específicas, o titular da Fazenda ressalta que o Estado poderia se contentar com algum tipo de auxílio sem repasse financeiro.

“Muitas vezes não há necessidade de que seja diretamente um recurso financeiro. Pode haver outras alternativas que beneficiem o Estado do Rio Grande do Sul e que possam fazer frente às nossas dificuldades. Então, vamos aguardar aquilo que vai ocorrer na reunião de segunda-feira, do conjunto dos secretários de Fazenda dos estados, e, depois da reunião com o presidente da República”, indicou.

Feltes participa da reunião de secretários com a equipe do Tesouro Nacional, pela manhã, e o governador gaúcho, José Ivo Sartori (PMDB), encontra o presidente interino Michel Temer à tarde, na segunda-feira. A crise nos cofres públicos levou o Piratini em junho a pagar de forma parcelada pelo quarto mês seguido o salário do funcionalismo. A folha completa do Poder Executivo fechou o mês passado em R$ 1,4 bilhão.

Sartori já esteve com Temer no último dia 8, para tratar da questão da dívida do Rio Grande do Sul com a União. Na ocasião, o governador solicitou ao presidente que o governo federal não efetue bloqueio das contas de arrecadação do Estado e nem retenha parcelas de transferências constitucionais, para quitação de parcelas da dívida.

Bibiana Borba / Rádio Guaíba