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Blinken diz a Lula que discorda de declarações sobre “genocídio” em Gaza

Presidente recebeu chefe da diplomacia norte-americana em Brasília nesta quarta-feira

Encontro entre Blinken e Lula antecedeu reunião de ministros das Relações Exteriores do G20 | Foto: Ricardo Stuckert / PR / CP

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, expressou, nesta quarta-feira (21), que "discorda" das declarações do presidente Lula, nas quais o mandatário acusou Israel de cometer um "genocídio" na Faixa de Gaza, disse um funcionário do Departamento de Estado.

"O secretário abordou o assunto (Gaza) e deixou claro que não concordamos com essas declarações", disse o funcionário, após um encontro entre Blinken e Lula em Brasília.

No domingo, Lula disse que a ofensiva militar de Israel, forte aliado dos Estados Unidos no Oriente Médio, em Gaza é um "genocídio", comparando-a com o Holocausto, "quando Hitler resolveu matar os judeus". Israel reagiu furiosamente, declarando o presidente brasileiro "persona non grata".

Blinken "abordou o assunto e deixou claro que discordamos destes comentários", afirmou o alto funcionário aos jornalistas que viajam com o secretário.

Lula e Blinken se reuniram nesta quarta-feira no Palácio do Planalto, antes de uma reunião de ministros das Relações Exteriores do G20, que acontece na quarta e quinta-feira, no Rio de Janeiro, e que também deve contar com presença do chanceler russo, Serguei Lavrov.

O encontro em Brasília durou cerca de 45 minutos e terminou sem declarações à imprensa. No início da reunião, o presidente brasileiro e o secretário de Estado dos EUA conversaram rapidamente sobre as eleições presidenciais nos Estados Unidos, que acontecerão em novembro.

Esta é a primeira vez que Antony Blinken visita o Brasil desde que assumiu o cargo há três anos. A relação entre EUA e Brasil melhorou consideravelmente desde o retorno de Lula ao poder em 2023, sucedendo o presidente de extrema direita Jair Bolsonaro, próximo a Donald Trump. Lula já viajou a Washington para uma reunião com o presidente americano Joe Biden.

AFP