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Bolsonaro cria próprio manifesto, após criticar carta em defesa da democracia

Documento, feito pela USP, afirma que há riscos às instituições e insinuações de desacato ao resultado das eleições deste ano

Bolsonaro criticou política da Petrobras | Foto: AFP / CP

Em meio aos repetidos ataques contra o sistema eleitoral brasileiro, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), voltou a ironizar, nesta quinta-feira, a carta em defesa da democracia, feita por diversos segmentos da sociedade, e lançou em uma rede social o seu próprio manifesto a favor da democracia. "Carta de manifesto em favor da democracia. Por meio desta, manifesto que sou a favor da democracia. Assinado: Jair Messias Bolsonaro, Presidente da República Federativa do Brasil", escreveu Bolsonaro nas redes sociais. O documento foi feito na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e em menos de 24 horas obteve a assinatura de mais de 100 mil pessoas. A carta não cita Bolsonaro e afirma que "estamos passando por momento de imenso perigo" para a normalidade democrática, com riscos às instituições e insinuações de desacato ao resultado das eleições.

Entre os signatários estão banqueiros, empresários, intelectuais e advogados. O documento conta também com a assinatura de ministros eméritos do Supremo Tribunal Federal e docentes de diversas universidades do país, como USP, UFMG, UFRJ e UFPB.

A carta já tinha sido alvo de críticas por parte de Bolsonaro na última quarta-feira. Durante a convenção que oficializou a aliança do Partido Progressista com o Partido Liberal, o presidente desdenhou do documento. "Defendemos a democracia. Não precisamos de nenhuma cartinha para falar que defendemos a democracia. Que queremos cada vez mais cumprir e respeitar a Constituição. Não precisamos, então, de apoio ou sinalização, de quem quer que seja, para mostrar que o nosso caminho é a democracia, liberdade e o respeito à Constituição", afirmou Bolsonaro.

O documento em defesa da democracia será lido em 11 de agosto, na capital paulista. A carta chega em meio às críticas feitas por Bolsonaro ao sistema eleitoral e às urnas eletrônicas. Recentemente, o presidente convocou embaixadores estrangeiros para levantar suspeitas contra o modelo adotado, o que provocou reações em diversos segmentos da sociedade.

R7