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Bolsonaro critica governadores e diz que "afrontar Estado é pior caminho"

Decisão de ampliar rol de serviços essenciais foi reprovada por diversos chefes do Executivo

Decisão de ampliar rol de serviços essenciais foi reprovada por diversos chefes do Executivo | Foto: Evaristo Sa / AFP / CP

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou, nesta terça-feira, os governadores que reprovaram a decisão de incluir academia, barbearia e salão de beleza como atividade essencial. "O afrontar o estado democrático de direito é o pior caminho, aflora o indesejável autoritarismo no Brasil", afirmou.

Bolsonaro incluiu, no final da tarde desta segunda-feira, academias de ginástica e salões de beleza e barbearias como serviços essenciais - a lista de serviços essenciais engloba atividades que poderiam funcionar no atual estado de calamidade pública, causado pela pandemia do novo coronavírus. 

Logo depois da publicação do decreto, governadores do Ceará, Bahia, Maranhão, entre outros, criticaram a decisão de Bolsonaro. "Informo que, apesar do presidente baixar decreto considerando salões de beleza, barbearias e academias de ginástica como serviços essenciais, esse ato em nada altera o atual decreto estadual em vigor no Ceará, e devem permanecer fechados. Entendimento do Supremo Tribunal Federal", disse Camilo Santana (PT).

Bolsonaro disse, então, que os "governadores que não concordam com o decreto podem ajuizar ações na justiça ou, via congressista, entrar com projeto de decreto legislativo".  "Nossa intenção é atender milhões de profissionais, a maioria humildes, que desejam voltar ao trabalho e levar saúde e renda à população", acrescentou.

No entanto, o STF (Supremo Tribunal Federal) já decidiu que estados e municípios têm autonomia para determinar o que abre e fecha em suas regiões durante a pandemia.

R7