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Bolsonaro elogia agronegócio na pandemia: ''Não teve lockdown''

Presidente foi inaugurar estação de monitoramento do espaço aéreo em Corumbá (MS), Estado de origem da elogiada ministra da Agricultura

Bolsonaro voltou a defender a hidroxicloroquina | Foto: Nelson Almeida / AFP / CP

O presidente Jair Bolsonaro defendeu o agronegócio nesta terça-feira, em Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Segundo ele, os trabalhadores do setor não fizeram lockdown durante a pandemia de Covid-19 e tiveram "o índice de mortes mais baixo" em comparação com outros setores da economia. 

Bolsonaro aproveitou a visita, que serviu para inaugurar o centro de monitoramento do espaço aéreo Estação Radar de Corumbá, da Força Aérea Brasileira, para elogiar a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, natural do Estado, pelo "excelente trabalho que vem fazendo". "O nosso governo enfrentou essa questão da pandemia tendo à frente o nosso baluarte, a nossa querida ministra aqui do Mato Grosso do Sul. O homem do campo não parou de trabalhar, não teve lockdown e o índice de mortes foi o mais baixo de todos, levando em conta todos os setores", afirmou o presidente, sem citar números.

Para Bolsonaro, a postura do setor  foi essencial para garantir as exportações e os alimentos na mesa dos brasileiros. "O agronegócio vem batendo recordes e é a locomotiva da nossa economia. Você pode deixar de fazer muita coisa, mas não pode deixar de comer."

Ainda no tema pandemia, ele voltou a elogiar o medicamento que defende desde o início da crise sanitária ao agradecer o deputado federal Luiz Ovando (PSL) por apoiar "desde o primeiro momento" a hidroxicloroquina. "Um remédio para algumas coisas, mas que serviu também para que vidas fossem salvas, em todos aqueles que foram acometidos pela Covid-19."

Apreensões de armas e drogas 

Em seu discurso, Bolsonaro disse também que o sistema inaugurado nesta terça deve ajudar o país a monitorar as fronteiras e, assim, fortalecer o combate aos grupos criminosos. "De maio para cá, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal vêm batendo recordes na apreensão de drogas e armamentos pelo país. Isso que estamos inaugurando aqui vai ajudar em muito no combate a esse tipo de crime."

Em sua despedida, Bolsonaro cometeu uma gafe que costuma irritar os sul-matogrossenses, chamando o Estado pelo nome do vizinho. "Muito obrigado a todos vocês, Brasil acima de tudo e Mato Grosso acima de todos", declarou, e se corrigiu em seguida: "Mato Grosso do Sul acima de todos."

Pouco antes do presidente, falou o governo do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), que ouviu protestos próximos ao local da solenidade.  Azambuja agradeceu o trabalho dos órgãos ligados ao governo federal que ajudam o Estdado em diversas frentes, citando a contenção das queimadas no Pantanal e a apreensão de drogas nas fronteiras. Ele pediu urgência na relicitação da malha ferroviária, a Malha Oeste, e a proteção às fronteiras do Brasil. 

R7