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Bolsonaro promete retomar debate sobre vacinação em adolescentes

Segundo presidente, pode haver "interesses" de "empurrar a vacina", mesmo aquelas sem aprovação para faixa etária

Presidente falou sobre tema nesta quinta-feira | Foto: Alan Santos / PR / Divulgação / CP

O presidente da República Jair Bolsonaro prometeu, em live na noite desta quinta-feira, retomar o assunto da vacinação contra a Covid-19 em adolescentes. Após o Ministério da Saúde orientar a suspensão da imunização de jovens de 12 a 17 anos e, dias depois, recuar e voltar a liberar essa aplicação, Bolsonaro reclamou da falta de um "comandante" na pandemia e avaliou que pode ser que exista um "interesse" em "empurrar a vacina". 

"Ainda quero conversar com o Queiroga, não vou perturbar agora. Se ele estiver bom amanhã, vou conversar com ele. O negócio é o seguinte: o erro é a falta de um comandante que faça valer sua autoridade. Eu não posso, quem decide são governadores e prefeitos. É a questão de vacinação. É obrigatório? Não é?", questionou.

A fala ocorre em um momento em que o presidente enfrenta críticas por interferir em questões técnicas do Ministério da Saúde. A própria decisão de suspender a vacinação de adolescentes ocorreu após um diálogo dele com Queiroga. Porém Bolsonaro argumentou que é chamado de omisso quando não dialoga com a pasta. 

Ele ainda levantou que decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) tiraram o "comando" do representante da República. Recentemente, o STF decidiu que governadores e prefeitos podiam dar continuidade à imunização de jovens de 12 a 17 anos. 

"Temos que ter comprovação científica disso aí. Hoje, a Pfizer tem, se não me engano, a Coronavac não tem. Tenho informação extraoficial de que pouco mais de 3 milhões de jovens entre 12 e 17 anos receberam qualquer vacina. Irresponsabilidade. Não olharam para a Anvisa. Quiseram empurrar a vacina. Não quero dizer que isso é negócio, não tenho prova, mas parece que tem interesse aí", afirmou. 

AE