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Boulos afirma que primeira medida se eleito seria plebiscito sobre reformas de Temer

Pré-candidato do PSol relatou que Brasil andou 50 anos para trás em entrevista ao Roda Viva

Pré-candidato do PSol relatou que Brasil andou 50 anos para trás em entrevista ao Roda Viva | Foto: Reprodução CP
O pré-candidato à Presidência da República pelo PSol, Guilherme Boulos, afirmou nesta segunda-feira que sua primeira medida caso eleito será criar um plebiscito para saber o que a população pensa sobre as reformas do governo de Michel Temer. Segundo Boulos, depois que Temer assumiu o Planalto, "o Brasil andou 50 anos para trás" por causa de medidas como a reforma trabalhista e a criação de um teto para os gastos públicos. Boulos foi entrevistado ao vivo pelo programa Roda Viva, da TV Cultura.

"A nossa primeira medida seria criar um plebiscito, no dia primeiro de janeiro, para saber se a população quer manter as mudanças feitas por Michel Temer", disse Boulos. De acordo com a pesquisa Datafolha de abril, Boulos tem entre 0% e 1% das intenções de voto, dependendo do cenário.

O pré-candidato do PSOL criticou a proposta de reforma da Previdência, tal como definida pela gestão Temer. "A reforma da Previdência é muito ruim, pois não tira privilégios", apontou. Ele criticou, sobretudo, o estabelecimento de uma idade mínima, que seria uma forma de fazer com que as pessoas "se aposentem no caixão", segundo ele.

Apesar de se posicionar de forma contrária à reforma de Temer, Boulos disse que o debate sobre a Previdência é importante. "Vamos mexer nos privilégios, no Exército, na cúpula do poder Judiciário, vamos cobrar as dívidas das grandes empresas, quase R$ 450 bilhões. A Previdência não pode ser um espaço para injustiça. Vamos mexer, mas nos privilégios, não nos direitos dos trabalhadores que querem se aposentar."

Ao fazer uma avaliação sobre o governo Dilma Rousseff, Boulos afirmou que é preciso separar a gestão da petista em dois períodos: antes de 2015 e depois de 2015. Segundo ele, o primeiro mandato teve o mérito de enfrentar os juros elevados e o spreed bancário - "um dos maiores do mundo e que impedem o crescimento" do pois. "Mas essa política teve um problema gravíssimo, que agravou a crise fiscal: as desonerações, o chamado Bolsa Empresário. Não houve contrapartida. Foi uma política equivocada", opinou o pré-candidato.

Boulos também fez duras críticas ao que ele chamou de "interesses de membros do mercado dentro do governo", ao citar os ex-ministros da Fazenda Joaquim Levy (ex-Bradesco), no governo Dilma, e Henrique Meirelles (ex-J&F, dona do Banco Original), no governo Temer.

AE