As manifestações previstas para esta quarta-feira à noite, por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), contarão com efetivo da Brigada Militar reforçado e equipes do Batalhão de Choque a postos em cidades do Rio Grande do Sul.
O secretário de Segurança Pública do RS, Sandro Caron, reforçou ainda que bloqueios de quaisquer vias, assim como a tentativa de permanência nos locais (como possíveis acampamentos) ou a entrada em prédios públicos ou privados não serão permitidas. Caso alguma situação saia do controle, o secretário informou que a ordem do governo repassada para Brigada Militar é que "o (batalhão de) Choque atue imediatamente".
"E não é apenas dispersar as pessoas. A diretriz é que seja lavrado procedimento criminal, termo circunstanciado ou, dependendo do caso, um inquérito policial. Para que além da dispersão da Brigada Militar, haja também uma responsabilização criminal a quem esteja ali praticando alguma espécie de crime", disse, em entrevista ao programa Balanço Geral, da Record TV RS.
Caron afirmou, em participação no programação "Esfera Pública", da Rádio Guaíba, que setores da inteligência da segurança pública do Estado tem atuado e monitorado grupos, prevendo demais movimentações. Para ele, as invasões ocorridas nas sedes dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo, são "um crime e merecem resposta firme", como responsabilização criminal dos envolvidos.
"Temos que focar (as investigações) em organizou, financiou, idealizou esses movimentos e forneceu apoio logístico. Essa é a melhor forma e coibir esses atos", opinou.
Correio do Povo