Cabral foi enfático em dizer que não houve repasse ao senegalês Papa Diack, filho do ex-presidente da Federação Internacional de Atletismo Lamine Diack. Disse ainda que não poderia responder pelas ações de outros dois investigados, o empresário Arthur Soares, conhecido como Rei Arthur, e Leonardo Gryner, ex-diretor de operações do Comitê Rio 2016.
Encontro familiar
Antes do interrogatório, Cabral teve a oportunidade de encontrar seus pais, um de seus filhos e um dos netos. A família de Cabral chegou cedo ao prédio da Justiça Federal e ficou aguardando por cerca de duas horas para falar com ele.
O pai, Sérgio Cabral, estava acompanhado da mãe, Magali, do filho e deputado federal Marco Antônio Cabral, que veio com sua esposa e o bebê do casal. O pai de Cabral veio em um andador e depois foi colocado em uma cadeira de rodas. O encontro, autorizado por Bretas, foi no 7º andar e não pode ser acompanhado pela imprensa.
Depois do depoimento, Cabral contou que foi muito emocionante reencontrar sua família, principalmente o pai, que está com 81 anos. Disse que a última vez que o viu foi no presídio, em Benfica, no Dia dos Pais. Antes de Cabral, Griner falou durante cerca de duas horas e também negou que tivesse havido qualquer tipo de acerto financeiro para trazer os Jogos para o Rio.
Agência Brasil