“A gente já fez uma análise financeira da Carris. É inviável ser administrado pela máquina pública. A manutenção é mais cara, a despesa de pessoal é muito mais cara. Não é um setor que a máquina pública consiga concorrer com o privado”, argumentou.
Conforme ele, a Carris consome dos cofres municipais R$ 60 milhões por ano. “Tira (dinheiro) da saúde e da educação”, citou. “A Carris tem que parar de ser administrada pela máquina pública. Se isso vai ser privatização, eu pergunto: quem quer comprar?”
Passada a análise das contas da Carris, segundo Marchezan, o formato jurídico para se desfazer da empresa será definido em um segundo momento. “Como a gente percebeu, a gente vai buscar alternativas de como não ter mais esta despesa”, explicou ele, sem dar uma previsão de prazo para que se encaminhe a alternativa para o futuro da companhia.
Correio do Povo e Rádio Guaíba