Um grupo de metalúrgicos decidiu ocupar a sede da Iesa Óleo & Gás, em Charqueadas, desde o final da terça-feira até que uma solução seja apontada para a questão dos pagamentos dos trabalhadores. De acordo com Jorge Silveira de Carvalho, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Região Carbonífera, os trabalhadores não devem aceitar que a situação persista com está: “tudo pode acontecer: não descartamos depredar a seda da Iesa ou atear fogo no local”, disse.
Efetivos do policiamento ostensivo e do comando rodoviário da BM fazem o monitoramento do local, e garantem que o trânsito segue fluindo na ERS 401 e que não há registro de qualquer alteração no local. Amanhã, a Justiça do Trabalho tenta, pela segunda vez, acordo sobre as rescisões trabalhista, estimadas em R$ 17 milhões. Após o rompimento de contrato, pela Petrobrás, a Iesa anunciou pelo menos mil demissões em Charqueadas. Uma decisão liminar, porém, suspendeu os desligamentos e colocou os metalúrgicos em licença remunerada.
Ananda Müller/Rádio Guaíba