Preso na manhã deste domingo pela Polícia Federal (PF) como um dos envolvidos no assassinato da vereadora Marielle, em 2018, o delegado Rivaldo Barbosa assumiu como chefe da Polícia Civil do Estado do Rio no dia 13 de março de 2018, um dia antes do atentado que vitimou Marielle e o motorista Anderson Gomes.
O convite para o cargo foi feito pelo então interventor federal do Rio, general Walter Braga Netto, que depois seria ministro da Defesa e da Casa Civil no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ele deixou a chefia da Polícia Civil em janeiro de 2019, após a posse do então governador Wilson Witzel. Graduado em direito, Barbosa também ocupou o comando da Direção de Homicídios.
Rivaldo foi preso junto do deputado federal Chiquinho Brazão, do partido União Brasil, e do o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão.
De acordo com a investigação, os detidos são os autores intelectuais dos homicídios da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes. Eles também são suspeitos da tentativa de assassinato de Fernanda Chaves, assessora de Marielle.
Correio do Povo