Um dos pronunciamentos mais aguardados entre os líderes dos partidos presentes na reunião do Conselho de Ética da Câmara foi o da deputada Tia Eron (PRB-BA), considerada voto de minerva no processo contra Eduardo Cunha. Ausente na última sessão, ela iniciou a sua fala se explicando e se defendendo das críticas recebidas por não ter comparecido. " Eu quero deixar claro que estava na Casa, sim. Fiquei acompanhando pela TV a reação dos nobres colegas. Chamaram Tia Eron para resolver o problema que os homens desse conselho não conseguiram resolver. Não era para resolver? Tia Eron vai resolver!” disse a parlamentar.
A deputada respondeu ao deputado Nelson Marchezan Jr (PSDB-RS), que semana passada disse que ela tinha sido abduzida. "Eu não fui abduzida, nobre deputado Marchezan, tão bem criado pelo seu pai, um exemplo de parlamentar". Ela não adiantou o seu voto sobre o parecer do relator Marcos Rogério (DEM-RO).
Correio do Povo