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Comissão de Ética irá ampliar investigação contra Ruy Irigaray

Com relatório favorável, foi formada uma subcomissão para averiguar as supostas acusações

| Foto: Reprodução / ALRS | Agência ALRS / CP

A Comissão de Ética da Assembleia Legislativa aprovou a criação de uma subcomissão para investigar as denúncias contra o deputado Ruy Irigaray (PSL). Durante reunião, nesta quinta-feira, o corregedor da Comissão, deputado Tiago Simon (MDB), apresentou o relatório indicando que há elementos suficientes, em provas materiais, para abertura de investigação para apurar as acusações feitas por duas ex-assessoras do deputado. 

Segundo as duas ex-funcionárias, Irigaray teria realizado a prática de rachadinha, além de manter um grupo que disseminava mensagens falsas a seus opositores, o chamado gabinete do ódio. O relatório feito pelo corregedor ainda consta que há materiais que configuram a possibilidade de falta de decoro parlamentar, o que ocasionaria, caso parecer seja aprovado, na cassação do mandato do deputado. Os parlamentares Beto Fantinel (MDB), Dalciso Oliveira (PSB) e Mateus Wesp (PSDB) foram eleitos e vão compor a subcomissão. 

Irigaray, que acompanhou a reunião, nega as acusações. "Ficamos satisfeitos com a lisura do processo. Acho que a questão mais importante do nosso Parlamento e da nossa Legislatura é ver que há uma seriedade de todos os colegas dessa comissão, como do Parlamento", afirmou ao fim da sessão. 

O grupo irá elaborar um parecer a ser votado pelos integrantes da Comissão de Ética. Se for aprovado um parecer que indique a perda de mandato parlamentar, o caso é encaminhado para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que então avalia a legalidade e constitucionalidade do procedimento. Aprovado na CCJ, o caso vai ao Plenário, em forma de Projeto de Resolução, a ser votado por todos os deputados. Se for aprovado por maioria absoluta, em voto aberto, o parlamentar em questão perde seu mandato. 

Os deputados da nova subcomissão se manifestaram em suas redes sociais. 

Mauren Xavier