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Conduta de ministro da Saúde durante eleições será analisada por Comissão de Ética

Órgão da presidência vai apurar denúncias de que Ricardo Barros fez promessas junto a prefeitos usando seu cargo

Órgão da presidência vai apurar denúncias de que Ricardo Barros fez promessas junto a prefeitos usando seu cargo | Foto: José Cruz / ABr / CP
A Comissão de Ética da Presidência decidiu apurar a conduta do ministro da Saúde, Ricardo Barros, por ter participado de eventos eleitorais nos quais teria prometido a liberação de recursos da pasta, valendo-se do cargo. Após reunirem-se nesta segunda-feira, os membros do colegiado abriram um procedimento sobre o caso e determinaram o prazo de dez dias para que Barros se manifeste.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o ministro compareceu no fim de setembro a diferentes cidades do interior do Paraná e fez promessas como a construção de um hospital em Marialva e anunciou verbas para Apucarana atendendo à reivindicação do prefeito candidato à reeleição. O presidente da comissão, Mauro Menezes, disse que o processo foi aberto por iniciativa do próprio órgão e que é necessário investigar as atividades de Barros já que, em períodos eleitorais, é editada uma cartilha com condutas vedadas a ministros e demais integrantes do serviço público.

"Autoridade com cargo de confiança não pode, no período eleitoral, prometer a seus eleitores cargos, obras ou verbas que dependam da sua atuação como autoridade", explicou Menezes. "Claro que ela pode, como cidadão, participar (de eventos), mas é preciso que seja feita sem vinculação a repasse de verbas."

Após ser dado o direito de defesa ao ministro, o colegiado vai analisar o caso e, se comprovar que houve infração ética, poderá aplicar uma advertência ou até recomendar a sua exoneração. O órgão volta a se reunir no dia 21 de novembro.

Agência Brasil