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Congresso deve votar nova medida provisória da vacina nesta quinta-feira

Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou o governo Bolsonaro por não ter um plano de vacinação

Deputados federais e senadores aprovaram pelo menos 119 normas voltadas ao combate à Covid-19 | Foto: Alina Souza / CP Memória

A Câmara dos Deputados espera votar a nova medida provisória das vacinas, que impõe normas para compra, calendário e aplicação no País, nesta quinta-feira. O relatório da MP 1003 foi apresentado nesta quarta-feira pelo deputado Geninho Zuliani (DEM-SP). O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse em coletiva de imprensa que espera que a votação possa ocorrer ainda amanhã em plenário. 

"A MP 1003 é outro projeto que queremos votar amanhã. Esperamos que governo possa ter convergência, porque no dia em que a gente está debatendo como irá resolver para comprar vacinas o governo vai e isenta a importação de armas. Isso nos deixa perplexos, pela falta de prioridade em alguns momentos e de sensibildaide por parte do governo. As pessoas estão perdendo as vidas, o número de infectados está aumentando, há hospitais sem vagas e sem leitos de UTI, o que pode aumentar a letalidade do coronavírus e vemos a isenção para importação de armas. Me parece uma distorção de prioridades ou uma falta de prioridade por parte do governo".

Maia fez duras críticas ao governo Bolsonaro, tanto pela falta de agenda para a vacina quanto para a agenda econômica. "O governo não tem agenda, não tem agenda para a vacina, para os mais pobres, não tem agenda para a recuperação econômica e geração de emprego. Tem muita promessa, você consegue fazer um livro com três volumes com as promessas que e equipe econômica fez e não colocou de pé", disse.  

O presidente da Câmara também criticou a interferência do governo na eleição para a presidência da Casa e disse acreditar que o motivo é impor a pauta de costumes e de flexibilização das leis ambientais. 

"Cada dia fica mais claro que o presidente quer a Presidência da Câmara para pautar os seus projetos de costumes e para isso ele vai abrir mão do que ele defendeu nos últimos anos. Isso fica claro, a gente sabe que governo tem um candidato e vai jogar pesado para eleger o seu candidato e rasgar o seu discurso para tentar derrotar o presidente da Câmara e o seu candidato. Eu não quero derrotar ninguém. Quero seguir no caminho que começamos em 2016".

R7