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Demora na sanção de socorro da União pode ampliar atraso nos salários dos servidores do RS

Governador Eduardo Leite discutirá projeto em reunião com o presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira

Governador Eduardo Leite irá se reunir com o presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira | Foto: Felipe Dalla Valle / Palácio Piratini / CP

O governador Eduardo Leite e os demais chefes dos estados brasileiros devem se reunir na próxima quinta-feira com o presidente Jair Bolsonaro para discutir o projeto de socorro aos Estados e municípios, que destina R$ 500 milhões ao governo do RS. Apesar da considerar a pauta “urgente”, Eduardo Leite afirmou, em coletiva nesta terça-feira, temer que a demora na sanção presidencial aumente ainda mais o período de atraso da quitação da folha salarial dos servidores públicos – que representa a maior despesa ao RS.

“É fácil de fazer a conta: quando tivermos perdido R$ 1,7 bilhão vamos receber R$ 500 milhões de reposição de perdas. Esse desencaixe de fluxo compromete o pagamento de nossas obrigações, inclusive em relação aos funcionários públicos. Neste ano, nós vínhamos diminuindo o tempo para quitar a folha de pagamento. No mês anterior, tínhamos fechado em 13 dias o pagamento da folha. E agora vamos a mais de 40 dias para conseguir quitar a folha. Esse atraso é muito ruim, é negativo a toda a população”, apontou o governador.

Leite disse trabalhar com a previsão de que o repasse seja depositado ao final do mês de maio, caso o projeto seja sancionado em seguida. No mês de abril, o Rio Grande do Sul teve perda de R$ 500 milhões na arrecadação. Para o mês de maio, a projeção é de R$ 1 bilhão.

O desencaixe no fluxo deve afetar fortemente a economia de forma ainda mais ampla. “Quando demora a pagar a folha, atinge nossa economia porque atinge o poder de compra dos nossos servidores públicos”, lembrou. 

Um dos pontos que pode ser discutido nesta conversa virtual com o presidente Bolsonaro é a possibilidade de reajustes salariais aos funcionários públicos. “Conta que os governadores serão chamados a se manifestar sobre o veto do presidente aos reajustes salariais possíveis para os funcionários públicos. Eu não sei se será isso. Mas tem o meu apoio o veto do presidente”, afirmou em videoconferência.

Para o governador Eduardo Leite, o momento não é ideal para o aumento dos custos da máquina pública, que “acabam sendo aportados pela população brasileira que empobreceu”. No último domingo, secretários da Fazenda enviaram uma carta ao presidente Jair Bolsonaro pedindo a sanção imediata do socorro aos Estados. Os secretários alegam que o projeto está à disposição do presidente há uma semana e expressam preocupação com a demora.

Correio do Povo