Conforme os promotores de Justiça Márcio Roberto Silva de Carvalho e Roberto José Taborda Masiero, uma servidora da Prefeitura de Arroio do Sal, responsável pela folha de pagamento, criou um cargo de médico e incluiu na listagem o tio, que é marceneiro. O homem recebia, por mês, R$ 7 mil, sem exercer a função. O funcionário 'fantasma' e a esposa sacavam o salário e depositavam na conta da mãe da funcionária. O dinheiro era, depois, dividido entre os quatro.
O esquema foi descoberto pelo prefeito da cidade, Luciano Pinto da Silva, que levou o caso ao conhecimento do MP. O desvio ocorreu entre janeiro e novembro de 2011, e resultou em mais de R$ 80 mil retirados do cofre do Executivo Municipal.
Rádio Guaíba