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Depoimento de Anderson Torres sobre suposta interferência na PRF deve ocorrer em maio

Oitiva seria na última segunda-feira (24), mas defesa alegou piora no estado de saúde do ex-ministro e pediu adiamento

Anderson Torres, secretário de Segurança Pública do DF e ex-ministro da Justiça | Foto: FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM / AGÊNCIA BRASIL / CP

O depoimento de Anderson Torres sobre suposta interferência na Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o segundo turno das eleições presidenciais do ano passado deve ocorrer em maio. A informação foi confirmada ao R7 pela defesa do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública de Jair Bolsonaro (PL).

A Polícia Federal ouviria Torres na última segunda-feira (24), mas os advogados pediram para o depoimento ser remarcado. Eles alegaram que houve "drástica piora" no estado de saúde do ex-ministro desde que a Justiça negou a ele o pedido de revogação da prisão preventiva.

O depoimento foi solicitado pela própria PF e determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Torres está detido em Brasília desde 14 de janeiro suspeito de omissão durante os atos de vandalismo de 8 de janeiro, quando era secretário de Segurança Pública do DF.

Nesta sexta-feira (28), o ministro Luís Roberto Barroso, também do STF, negou novos pedidos de revogação da prisão de Torres feitos pela defesa. Também nesta sexta-feira, Moraes solicitou aos advogados dele que expliquem a entrega de senhas inválidas para acesso a plataformas digitais.

Ele está envolvido, portanto, em pelo menos dois inquéritos da Polícia Federal — sobre o 8 de Janeiro e a respeito da ação da PRF nas eleiões de 2022. Torres já depôs, em 16 de março, sobre os ataques às sedes dos Três Poderes.

O ex-ministro teria pedido pessoalmente à Superintendência da Polícia Federal na Bahia que atuasse em conjunto com a PRF para atrapalhar a chegada de eleitores do então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aos locais de votação.

Além disso, a PRF teria decidido, às vésperas da eleição, empenhar mais recursos nas operações no Nordeste, região que votou majoritariamente em Lula. O planejamento inicial era de R$ 3 milhões para os dois turnos. Depois, houve determinação nova de um plano específico para o segundo, com mais R$ 3 milhões.

As operações da corporação foram realizadas enquanto Silvinei Vasques chefiava a PRF, e aconteceram mesmo com a proibição determinada pelo ministro Moraes.

R7