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Dilma alerta para desafios econômicos do Brasil

Presidente abriu a Marcha dos Prefeitos em Brasília

Presidente Dilma Rousseff durante a cerimônia de abertura da XV Marcha a Brasília em defesa dos Municípios | Foto: Roberto Stuckert Filho / PR / CP
Na abertura da XV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, nesta terça-feira, a presidente Dilma Rousseff ressaltou que o Brasil possui diversos desafios econômicos que afetam a União, os estados e municípios. "São entraves de curto prazo: as taxas de juro finais incompatíveis com as praticadas no mercado internacional, as taxas de câmbio extremamente sobrevalorizadas e uma estrutura tributária ruim do ponto de vista da distribuição da federação", comentou a presidente. Para Dilma, esses problemas acabam comprometendo o crescimento e o desenvolvimento do País.

Durante o discurso de aproximadamente 30 minutos, a presidente afirmou que o governo federal tem feito de tudo para ampliar as parcerias com os estados e municípios. "Não é possível mudar o Brasil sem contar com a ajuda dos governadores e dos prefeitos", destacou a presidente aos 3,5 mil prefeitos que lotaram o auditório do Hotel Royal Tulip, em Brasília.

A presidente aproveitou a solenidade para anunciar que municípios com até 50 mil habitantes receberam retroescavadeiras e motoniveladoras. Os prefeitos terão que fazer as inscrições a partir do mês de julho. Serão beneficiados com as retroescavadeiras 3.591 prefeituras e com motoniveladoras, 1.330 municípios. Os equipamentos serão entregues no final deste ano.

Com relação ao petróleo, a presidente afirmou que os prefeitos não iam gostar da informação sobre o tema. "Não acreditem que vocês municipalistas vão conseguir resolver a distribuição dos royalties do petróleo de hoje para trás. Lutem pela distribuição de hoje para frente", acrescentou. No auditório, algumas vaias foram ouvidas após a declaração da presidente sobre os royalties do petróleo.

No discurso de abertura, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, apresentou os problemas enfrentados pelos municípios com o desequilíbrio das relações federativas e a centralização de recursos na esfera federal.

Para o presidente da Frente Nacional dos Prefeitos, João Carlos Coser, existe problemas na relação dos municípios com o governo federal. Ele destaca o sub-finaciamento da educação e da saúde por parte da União, o impacto da criação dos pisos como o do magistério e dos agentes comunitários de saúde, no orçamento das prefeituras. "Queremos medidas que tirem as prefeituras do sufoco", advertiu Coser.

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Cláudio Isaías / Correio do Povo