A ETE Serraria compreende cinco hectares e meio de área dentro da qual estão instalados tanques cobertos onde ocorrem as várias etapas de tratamento do esgoto, até a extração total do lodo e da areia contaminada, com a devolução da água recuperada ao leito do Guaíba.
O funcionamento da estrutura deve, de início, ser parcial. A capacidade instalada da estação é de 4.115 litros/segundo, mas em um primeiro momento ela deve operar com pouco mais de 500 litros por segundo, cerca de um oitavo do potencial.
O esgoto vindo da Ponta da Cadeia, Ipiranga, Cavalhada, Cristal, Ipanema e Serraria, por cerca de 19 quilômetros de dutos subterrâneos, passa ainda por filtros biológicos, lagoas que servem para absorver o cheiro dos gases emanados, evitando que se espalhe pela atmosfera. A estação é totalmente automatizada, em um modelo único no País.
Após o início do funcionamento da estação de tratamento, os técnicos do Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE) farão o acompanhamento da chamada "pluma de dispersão" para avaliar se o comportamento do esgoto tratado está de acordo com o que foi projetado. A ETE Serraria teve a construção iniciada em 2010. O custo total foi de R$ 400 milhões.
Camila Kila / Rádio Guaíba