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Especial

Dino defende pluralidade de ações na proteção a escolas no RS

Ministro ressalta que há governantes que não optarão por segurança armada nas instituições de ensino e que decisão precisa ser respeitada

| Foto: Guilherme Almeida

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em encontro com o governador Eduardo Leite no Hangar da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Porto Alegre, defendeu nesta sexta-feira que não haja um único modelo de ações visando a proteção de escolas no Rio Grande no Sul e demais estados, levando em consideração o contexto de constantes ameaças feitas nos ambientes de ensino. Na avaliação do integrante do governo federal, os locais necessitam ser estudados de forma singular para melhor atender às demandas de defesa. "Nós precisamos olhar as experiências de cada lugar, não vamos decidir sozinhos", destacou citando que há governantes considerando melhor agentes armados nas instituições, e outros não. 

Para o ministro, os dados apontam que há cidades gaúchas não apresentando quadros de segurança de preocupação aos alunos, mas em outras é preciso ter atenção. Dino tem expectativa de o cenário de ameaça ser temporário e tipificou dois modelos de indivíduos mobilizados nos crimes: os que cometem as ações de forma isolada e os que pertencem a uma espécie de rede interestadual acessada por meio da internet. 

As plataformas digitais terão até 72 horas para explicar ao Ministério da Justiça e Segurança Pública quais medidas estão adotando para restringir conteúdos que incitem violência em instituições de ensino. O prazo começará a contar a partir do recebimento das notificações emitidas nesta quinta-feira pelo secretário nacional do Consumidor, Wadih Damous.

Na reunião na Capital, Dino afirmou que haverá um encontro na terça-feira com os governadores em Brasília (DF) para estudar como responder propriamente ao cenário nas escolas. O ministro explicitou que mais de 100 pessoas foram presas ou apreendidas desde o início da operação Escola Segura. "Estamos diante de um problema nacional. Além de identificar os envolvidos, temos que extrair consequências", expressou. 

*Com informações do repórter Felipe Faleiro 

Correio do Povo*