Em agenda no Rio Grande do Sul, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) evitou ontem detalhar a costura em torno de seu nome para a indicação à embaixada do Brasil nos Estados Unidos. Após solenidade no Palácio Piratini com o governador Eduardo Leite, o parlamentar afirmou que está estudando para a sabatina com ajuda de amigos e diplomatas, mas garantiu que só vai falar sobre os planos no novo cargo depois de seu nome ser aprovado no Senado.
"Prefiro primeiro, até de maneira respeitosa para com os senadores, ultrapassar essa sabatina e ter a aprovação. E depois começar a anunciar as perspectivas, o cenário e as principais metas à frente da embaixada do Brasil lá", observa. Apesar do receio de falar sobre os planos à frente da embaixada, o deputado ressaltou que mantém rotina de visitas aos gabinetes dos senadores 'numa prova de humildade' e na tentativa de abertura de diálogo. "Tem algum tempo para conversar com senadores, mas a questão está bem encaminhada. Estou bem esperançoso e bem confiante. Em breve essa sabatina vai sair", completa.
Sobre a continuidade do Mercosul e possibilidade de vitória do candidato Alberto Fernández, que tem a ex-presidente Cristina Kirchner como candidata à vice, na presidência da Argentina, o parlamentar disparou. "O Mercosul não pode ser instrumento ideológico que venha a fechar as suas fronteiras apenas para o mercado interno. O Mercosul ganhou novo fôlego. E o Brasil só não saiu do Mercosul exatamente porque ele se tornou um instrumento econômico", completa.
Felipe Samuel