person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Em Brasília, Leite defende definições para que texto da reforma tributária avance

Em reunião com ministro do Desenvolvimento Regional, governador defendeu critérios para o Fundo de Desenvolvimento Regional e regras de governança para o Conselho Federativo

Eduardo Leite deve confirmar candidatura ao governo do RS | Foto: Felipe Dalla Valle / Piratini / Divulgação / CP

Em Brasília desde ontem, para a discussão do projeto de reforma tributária, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, defende é preciso definir três pontos principais para que o texto da proposta avance: os critérios de repartição do Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR), regras de governança para o Conselho Federativo que administrará o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) - que unificará ICMS e ISS -, e o momento em que o novo tributo entrará em vigor. 

"A semana está focada na reforma tributária. A repartição dos recursos do Fundo de Desenvolvimento Regional é um ponto importante para Estados do Sul e Sudeste. Como vai ser a regra de governança do Conselho Federativo e quando entra em vigor o IBS. Esses são alguns dos pontos mais importantes para serem resolvidos para dar o passo ousado, mas necessário, que é o da reforma tributária para o Brasil", disse.

As declarações foram dadas ao chegar ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), onde governadores cumpriam agenda com o ministro Waldez Góes.

A avaliação do governador é de que "majoritariamente" o conceito da reforma tributária em discussão no Congresso é correto, mas pondera que o País abrirá mão de um sistema que dá mais autonomia para Estados e municípios para oferecer uma organização melhor para o contribuinte.

 

 

"Se vai ter perda de autonomia, vai ter órgão centralizado (de arrecadação) e conselho federativo, quais serão as regras de governança?", disse, externando preocupação com eventual acordo entre Estados ou regiões para a tomada de decisões no conselho em relação à interpretação de normas. "Com esses pontos resolvidos, para que se tenha governança com garantia de lealdade federativa, podemos avançar com tranquilidade", pontuou.

Nos últimos dias, a disputa entre os Estados por mudanças específicas na reforma tributária tem ficado mais aguda, principalmente após São Paulo apresentar alternativas para distribuição do FDR e composição do Conselho Federativo que beneficiam sobretudo o próprio Estado.

Os governadores do Sul e Sudeste se reúnem para discutir a reforma tributária em Brasília nesta terça. Os chefes dos Executivos regionais cumprem agendas com ministros, secretários e deputados para negociar os termos do texto. À tarde, o grupo se encontrará com o relator, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

 

AE