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Em discurso tumultuado pela direita portuguesa, Lula critica "soluções militares" para conflitos

Presidente participou da celebração dos 49 anos da Revolução dos Cravos, que pôs fim à ditadura salazarista em Portugal

| Foto: Patrícia de Melo Moreira / AFP / CP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou na manhã desta terça-feira (25), durante discurso no Parlamento de Portugal, "soluções militares" para conflitos mundiais e defendeu o diálogo para resolver embates. O discurso de Lula foi interrompido algumas vezes por parlamentares da direita portuguesa que seguravam cartazes com os dizeres "Chega de corrupção".

"Quem acredita em soluções militares para os problemas atuais luta contra os ventos da História. Nenhuma solução de qualquer conflito, nacional ou internacional, será duradoura se não for baseada no diálogo e na negociação política", disse.

Foto: Patricia de Melo Moreira / AFP / CP

Em sua fala, o presidente lembrou a pandemia de Covid-19, em que 700 mil pessoas morreram no Brasil, e atacou a direita ao mencionar o papel das fake news no combate ao vírus. "Metade dessas mortes poderiam ser evitadas não fossem as 'fake news', o atraso na obtenção de vacinas e a negação da ciência feita pela direita do meu país. Fomos atacados pelo vírus da anticiência e do desprezo pela vida humana", afirmou.

Revolução dos Cravos

A sessão solene desta terça homenageou o 25 de abril, data de celebração da Revolução dos Cravos, que derrubou o regime ditatorial instaurado no país por António Oliveira Salazar.

O discurso de Lula no parlamento do país europeu chegou a ser anunciado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho. No entanto, um grupo de deputados que fazem oposição ao primeiro-ministro de Portugal, António Costa, disse que o parlamento foi desrespeitado com a medida.

R7