“Acho que o Judiciário tem que ter isenção. Nós somos a favor de que o Judiciário julgue e puna a corrupção. Agora, tem que fazer isso sem partidarizar e também olhando seu próprio quintal, porque o que não pode acontecer é o Judiciário se colocar como moralizador da sociedade e ele próprio estar com seu quintal sujo”, declarou. Com relação às eleições, especificamente, Boulos disse que o processo tem sido marcado por ódio e medo, e pediu que, no dia 7 de outubro, os brasileiros depositem seus sonhos e esperanças nas urnas. "Segundo turno você pode até votar no menos pior. Primeiro turno é momento de votar no que acredita", destacou.
Guilherme Boulos disse achar inaceitável a declaração do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, que tornou público sua preferência em chamar a Ditadura Militar de "Movimento de 1964". " É lamentável que o presidente da Suprema Corte se coloque relativizando o golpe. Daqui a pouco ele estará chamando tortura de pressão psicológica também. É inaceitável e isso é resultado da cultura do ódio que o senhor Jair Bolsonaro está querendo impor ao país", afirmou.
"O Boulos não é só um novo filiado ao PSol para disputar essa eleição. O Boulos é, junto de outros camaradas, liderança do movimento social mais expressivo que surgiu depois de 2013", o candidato do PSol ao governo do Estado, Roberto Robaina, que acompanhou o presidenciável na Capital. Além do ato na Esquina Democrática, o postulante ao Piratini visitou, durante a manhã, na Ocupação São Luiz, na zona Norte, onde se reuniu com moradores e lideranças da Associação São Luiz (Asmosal).
Henrique Massaro