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Especial

Entrega de bolo marca protestos de prefeitos no RS

Manifestações serão retomadas com ato em Osório no Litoral Norte

Fortunati discursou durante ato no Paço Municipal | Foto: André Ávila
A primeira série de protestos dos prefeitos do Rio Grande do Sul, realizada na manhã desta sexta-feira, foi marcada pela entrega de bolo a motoristas que ficaram parados durante manifestação no vão móvel da ponte do Guaíba na BR 290. O chamado "Movimento do Bolo" faz referência à pequena fatia de municípios na divisão tributária. A mobilização defende um novo Pacto Federativo e a distribuição mais justa de recursos.

A manifestação começou pouco depois das 9h, quando cinco prefeituras da região Carbonífera organizaram o bloqueio total da BR 290. Os manifestantes cortaram um bolo no meio da rodovia e distribuíram fatias aos motoristas que foram obrigados a parar. 

O prefeito de São Jerônimo, Marcelo Luís Schreinert, afirmou que os cortes nos repasses estão afetando muitos municípios. "Nós queremos aumentar a participação no bolo tributário de 15% para 30%. O Estado não repassa aquilo que é obrigação. Não temos o dinheiro para saúde e os hospitais estão parados. Eles estão querendo fazer contenção de despesas. O prefeito não tem como escapar do juiz, do promotor e do cidadão, mas o governador não vai nas cidades do seu Estado", disse em entrevista à Rádio Guaíba.

Já quando o protesto na ponte do Guaíba começava a se esvaziar, no Paço Municipal, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, participou de uma solenidade e concedeu entrevista coletiva sobre a manifestação. Em sua fala, Fortunati afirmou que poucos deputados e senadores demonstram preocupação com os municípios." A área da saúde é a mais sensível. Os outros setores, às vezes, podem esperar um pouco mais. Mas hospitais estão fechando suas portas", destacou. "Nada é mais transparente do que o investimento que deve ser feito nos municípios. É preciso descentralizar os recursos", acrescentou.

Em seguida, foi a vez do prefeito de Candiota e presidente da Famurs, Luiz Carlos Folador, que comentou que o movimento não é político. "As dificuldades afetam as prefeituras de todos partidos", completou. O pedido dos prefeitos gaúchos é para que o governo do Estado regularize os repasses atrasados que somam mais de R$ 275 milhões. A proposta do novo pacto federativo é de que 40% fique com a União e 30% para estados e 30% para os municípios.

Correio do Povo e Rádio Guaíba