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"Estamos perplexos", diz Marco Aurélio Mello sobre saída de Moro do governo

Ministro do STF destacou que não acredita em uma renúncia do presidente Jair Bolsonaro

Mello criticou o posicionamento do presidente diante da pandemia do novo coronavírus no Brasil | Foto: Nelson Júnior / STF / CP Memória

O ministro Marco Aurélio Mello manifestou que o Supremo Tribunal Federal (STF) está perplexo com a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, confirmada nesta sexta-feira. "Ficamos tristes e estamos perplexos", afirmou nesta sexta em entrevista à Rádio Guaíba. 

Mello disse que acompanha de perto o trabalho da Polícia Federal e do Ministério Público Federa. "Precisamos entender que a Polícia Federal é uma polícia de estado e não uma polícia deste ou daquele governo", detacou citando a principal divergência entre o ex-ministro e o presidente Jair Bolsonaro que causou a saída de Moro do governo. "Essa confusão é péssima e não deve haver promiscuidade neste campo", completou. 

Apesar de pedidos pela renúncia de Bolsonaro da presidência, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso manifestou, o ministro não acredita nesta possibilidade. "Haveria altruísmo neste ponto pelo presidente Jair Bolsonaro? Eu não creio que ele caminhe neste sentido. Temos que aguardar tristes as consequências do cenário", afirmou. 

Mello também criticou o posicionamento do presidente diante da pandemia do novo coronavírus no Brasil. "Não é possível que todos no cenário internacional estejam errados e apenas ele esteja certo. Enquadrando o coronavírus a uma simples gripe. Acredito que neste momento é o presidente que está isolado", finalizou. 

Mais cedo, o ministro STF, Luís Roberto Barroso, disse que a demissão de Moro representa o arrefecimento do esforço de transformação do Brasil. "Há pessoas que gostam mais e tem as que não gostam tanto do Sergio Moro. Mas o fato que ele é o símbolo da Lava Jato. Esse acontecimento demissão de Moro é o arrefecimento do esforço de transformação do Brasil", insistiu o ministro.

Correio do Povo e Rádio Guaíba