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Fachin nega a ex-presidente do Peru acesso a delações da Odebrecht

Ministro do STF alegou segredo de Justiça que só possibilitaria compartilhamento com devido acordo internacional

Ministro do STF alegou segredo de Justiça que só possibilitaria compartilhamento com devido acordo internacional | Foto: José Cruz / ABr / CP
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin negou nesta sexta-feira pedido feito pela defesa do ex-presidente do Peru Ollanta Humala e de sua mulher, a ex-primeira dama Nadine Heredia, para ter acesso à parte internacional das delações da empreiteira Odebrecht. Nos depoimentos, o empresário brasileiro Marcelo Odebrecht afirmou ter repassado US$ 3 milhões de dólares para a campanha que elegeu Humala presidente em 2011. Com base nas acusações, em julho do ano passado, o casal foi preso para cumprir prisão preventiva por determinação da Justiça peruana.

Na decisão, Fachin afirmou que o conteúdo das delações está em segredo de Justiça e os dados não podem ser compartilhados sem procedimento próprio de cooperação internacional. “Os elementos cujo acesso é requerido pelos peticionantes encontram-se acobertados por sigilo judicial, sendo que tais informações não podem ser qualificadas como prova sem a celebração de acordo de colaboração com as autoridades estrangeiras”, decidiu o ministro.

A Odebrecht admitiu, perante a Justiça norte-americana, ter pago cerca de US$ 800 milhões em propina em 12 países entre 2001 e 2016, desencadeando uma série de investigações. Oito países, além do Brasil e do Peru, são da América Latina: Argentina, Colômbia, Equador, Guatemala, México, Panamá, República Dominicana e Venezuela.

Agência Brasil