O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, pediu demissão nesta segunda-feira, horas após a saída do chanceler Ernesto Araújo. Por meio de uma nota, Azevedo, que é general reformado, comunicou seu desligamento do governo, causando surpresa no Planalto.
“Agradeço ao Presidente da República, a quem dediquei total lealdade ao longo desses mais de dois anos, a oportunidade de ter servido ao País, como Ministro de Estado da Defesa. Nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado. O meu reconhecimento e gratidão aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e suas respectivas forças, que nunca mediram esforços para atender às necessidades e emergências da população brasileira. Saio na certeza da missão cumprida. Fernando Azevedo e Silva”, diz a nota encaminhada ao Planalto.
A saída dele foi inesperada no contexto político de Brasília. General de Exército, Azevedo foi o segundo militar a ocupar o Ministério da Defesa, cargo em que estava desde o início da gestão do governo Jair Bolsonaro, em 1º de janeiro de 2019. Antes, ele havia atuado como assessor do então presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.
Correio do Povo