person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Flávio Bolsonaro diz que gasto com cartão corporativo serve para "garantir segurança" do presidente

Denúncias apontam despesas de R$ 30 milhões desde 2019, mais do que total utilizado por Dilma e Temer entre 2014 e 2018

Flavio Bolsonaro afirmou que pai ficará três dias internado | Foto: Waldemir Barreto / Agência Senado / CP

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou, nesta quarta-feira, que os gastos do cartão corporativo presidencial servem para "garantir a segurança" de Jair Bolsonaro. Denúncias apontam que as despesas do chefe do Executivo somam aproximadamente R$ 30 milhões.

"Bolsonaro usa o cartão corporativo para, principalmente, garantir a sua segurança. Um ex-militante do PSOL tentou assassiná-lo, o que eleva seu grau de risco de morte, pois a chance de ele ser vítima novamente do ódio da esquerda é gigante", escreveu o senador nas redes sociais. No Twitter, a hashtag "Jair Gasta, o Brasil Paga" era uma das mais comentadas nesta quarta-feira.

Em fevereiro, Bolsonaro rebateu as críticas que tem sofrido por ter feito mais gastos nos cartões corporativos do governo federal do que os ex-presidentes Dilma Rousseff e Michel Temer. Ele disse que usou mais dinheiro público do que os antecessores porque inaugurou mais obras ao redor do país. "Não tem exagero, pois, se tivesse, já tinham pego", declarou.

Os gastos com os cartões corporativos são alvo de uma investigação do Tribunal de Contas da União (TCU). A decisão de instaurar um inquérito foi tomada após denúncias de que o chefe do Executivo teria usado, desde 2019, aproximadamente R$ 30 milhões com o benefício.

De acordo com a denúncia, o valor utilizado por Bolsonaro com cartões corporativos ao longo da sua gestão já é superior em 19% do que foi usufruído pelos ex-presidentes Dilma Rousseff e Michel Temer entre 2014 e 2018. A reportagem acionou o gabinete do senador e aguarda retorno. 

R7