“Os pedágios comunitários passaram por um checklist profundo, ao ponto de podermos ter desbaratado uma verdadeira quadrilha que atuava em Portão”, disse Beto durante a coletiva hoje. Ele informou que a investigação no pedágio de Portão resultou em três ações judiciais: uma de bloqueio de bens da empresa que administra o local, uma de improbidade administrativa e outra penal que indicia, inicialmente, 26 funcionários da empresa e três servidores do Daer. Beto explicou que algumas pessoas se valiam do benefício concedido a moradores da cidade – que não pagam pedágio – e adulteravam ou vendiam placas com o endereço do município.
Entre os problemas identificados, o secretário destacou que há 153 estações rodoviárias devendo R$ 2.045 milhões ao Daer. “Fizemos a notificação neste governo porque, até então, não havia nenhuma citação para cobrar os devedores.” O secretário já havia divulgado em maio que muitos escândalos e irresponsabilidades administrativas foram apurados pela força-tarefa.
As suspeitas de fraude partiram da licitação para instalação de 70 pardais em rodovias gaúchas. Após a denúncia, o governo do Estado suspendeu o processo e afastou um funcionário do Daer, que acabou sendo preso.
Rádio Guaíba