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Especial

GHC busca apoio de bancada gaúcha em Brasília para concluir Centro de Oncologia

Edificação pretende unificar os serviços prestados para o tratamento do câncer

O local irá reunir no mesmo local unidades de diagnóstico (ambulatório e recursos de imagem) e tratamento e internações | Foto: Fabiano do Amaral

Previsto para ser concluído ainda em 2021, o Centro de Oncologia e Hematologia do Grupo Hospitalar Conceição já ganha forma na Avenida Francisco Trein esquina com a Rua Umbu, no bairro Cristo Redentor. Mas a edificação de sete andares, que pretende unificar os serviços prestados para o tratamento do câncer e já está 62,30% pronta, precisa de aporte para ser entregue neste ano. 

O local irá reunir no mesmo local unidades de diagnóstico (ambulatório e recursos de imagem) e tratamento e internações, necessárias para atendimento de pacientes com câncer. Além de ampliar o atendimento destes casos pelo SUS, realizará transplantes de medula e serviço de radioterapia. “Teremos, ainda, capacitação de trabalhadores do GHC e de fora do grupo na mesma área física”, projeta o coordenador da Hematologia e Oncologia do Hospital Conceição, Marcelo Capra. A unidade contará com 94 leitos. 

Uma frente parlamentar, com adesão de 31 deputados federais e três senadores gaúchos foi criada em 2017 para dar início às obras, que começaram um ano depois. Foram investidos mais de R$ 50 milhões. Mas para a inauguração do Centro, ainda são necessários R$ 33 milhões para terminar a obra e R$ 30 milhões para equipamentos. “Sabemos que, com a pandemia, não há reuniões presenciais da bancada gaúcha. Mas o Centro é uma obra que vai trazer um serviço especializado, não só para Porto Alegre, mas para todo o RS”, explica o diretor-presidente do GHC, Cláudio Oliveira. 

Segundo ele, R$ 3 milhões ainda estão disponíveis para serem pagos em fevereiro. “Como foi a bancada gaúcha que destinou os recursos para o início da obra, seria interessa que concluísse esse trabalho”, destacou. Oliveira lembra que alguns parlamentares já visitaram o prédio onde será o Centro, em uma área projetada total de 14.380,70m². “Solicitamos, no ano passado, R$ 40 milhões, conseguimos R$ 15 milhões. Como as obras têm aditivos e preços reajustados por causa da pandemia, o valor aumentou. Se tivéssemos obtido o valor total na ocasião, já teríamos entregue o Centro em dezembro de 2020”, salienta o presidente do GHC.  

Especialista na área, Marcelo Capra alerta que o número de diagnósticos e tratamentos foi represado devido à pandemia, que impediu a procura de muitos pacientes por consultas devido ao isolamento social. “Casos mais avançados acabam chegando aos médicos com menos chances de cura. Após o Covid-19, poderemos ter uma nova ‘pandemia de casos de câncer que ficaram para trás’. Por isso, a importância de ser uma estrutura adequada”, pontua. Já para 2030, no Rio Grande do Sul, há a previsão de que o câncer será a principal causa de morte, superando as doenças cardiovasculares.

Christian Bueller