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Governo do RS defende manutenção de incentivos fiscais

Secretaria da Fazenda sustenta que retirada das isenções compromete atividade econômica

Secretário da Fazenda Giovani Fesltes afirmou que concessão dos incentivos fiscais quer estimular o empreendedorismo e preservar empregos | Foto: Samuel Maciel / CP Memória
O Governo do Estado defendeu, nesta sexta-feira, os incentivos fiscais concedidos a empresas do Rio Grande do Sul. Nessa quinta-feira, o deputado Marlon Santos (PDT), relator do Orçamento de 2017 na Assembleia Legislativa, afirmou que, na prática, não há déficit nas contas públicas gaúchas. Em entrevista à Rádio Guaíba, ele defendeu que, ainda que haja déficit estimado em R$ 3 bilhões para 2017, os incentivos ficais devem chegar a R$ 9 bilhões. O deputado ainda afirmou que, sobre os números, “não há transparência”.

Conforme o governo gaúcho, a retirada das isenções não resolve o problema do Estado, e põe em risco diversos setores da economia. O secretário da Fazenda, Giovani Feltes, afirmou, nesta sexta-feira, que a concessão dos chamados incentivos fiscais teve como objetivo estimular o empreendedorismo, preservando empregos e garantindo condições de competitividade às empresas gaúchas.

Entre os setores beneficiados com os R$ 8,989 bilhões em desonerações fiscais, estão os produtos da cesta básica, os medicamentos genéricos, as cooperativas de reciclagem e os incentivos à cultura. Feltes lembrou que o Simples Gaúcho, sistema de pagamento de impostos de micro e pequenas empresas e microprodutores rurais, representa um impacto de cerca de R$ 1,2 bilhão nos R$ 8 bilhões de isenções fiscais. Ele questiona, portanto, se a sugestão oferecida pelo deputado prevê aumento de carga tributária de micro e pequenas empresas.

O secretário adverte também que o corte genérico pode aumentar a tributação dos setores leiteiro, vitivinicultura, coureiro-calçadista e moveleiro. O Estado sustenta que o valor total gasto em incentivos em 2015 é “praticamente o mesmo” em relação a 2014 (R$ 8,980 bilhões). Ele salienta, porém, que o valor da arrecadação de impostos diminuiu, de 24,01% em 2014, para 22,94% em 2015.

Bibiana Dihl / Rádio Guaíba