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Governo Federal vai esperar resposta do STF sobre passaporte da vacina

Afirmação foi feita pelo ministro da Justiça, Anderson Torres

AGU entrou com pedido para que a decisão de Barroso seja revertida | Foto: Antônio Cruz / ABr / Divulgação / CP

O governo aguarda uma resposta do STF (Supremo Tribunal Federal) para alterar a portaria que regulamenta a entrada de viajantes no Brasil, afirmou, nesta terça-feira, o ministro da Justiça, Anderson Torres. "O governo entrou com embargos de declaração para a gente entender realmente o que significa a palavra "viajantes". Depois disso, a gente vai ver como vamos cumprir", disse. 

Na segunda-feira, a AGU (Advocacia-Geral da União) questionou a decisão do ministro Luís Roberto Barroso de tornar obrigatório o passaporte da vacina e pediu que a determinação seja revertida. Em um ofício, O advogado-geral da União, Bruno Bianco, sugeriu que viajantes estrangeiros sejam autorizados a apresentar, no lugar do comprovante da vacinação, um documento mostrando que se recuperaram da Covid-19 em um intervalo de pelo menos 11 dias a até seis meses antes da viagem para ingressar no país.

Caso a sinalização do STF seja positiva para esse pedido, a ideia é que a nova portaria contenha essa possibilidade para os não vacinados. O governo federal também pleitea manter a possibilidade da quarentena de cinco dias para os que não possuírem o certificado de vacinação. Já existem duas versões prontas da portaria. Elas estão apenas aguardando a resposta do Supremo.

Enquanto isso, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já começou a aplicar, na segunda-feira, a determinação do STF, com a realização de avaliações pontuais para aqueles que já estavam em trânsito quando a decisão foi emitida. Internamente, a agência pressiona pela publicação da nova portaria para trazer mais segurança jurídica à fiscalização. 

Apesar da espera para restruturar a portaria, Torres garantiu que a decisão do STF será acatada. "A gente vai cumprir. Fazer uma portaria conjunta, como já fizemos, do governo federal com Saúde, Justiça e Casa Civil. Daí em diante, o que for acertado ali será cumprido", afirmou a jornalistas no Palácio do Planalto. 

R7