São R$ 991 milhões a mais para algumas pastas; só a saúde ficou com R$ 715 milhões. O pedido inicial, feito em junho, previa R$ 70 milhões para o Ministério da Educação, que seriam transferidos para os municípios comprarem ônibus escolares. Mas, em ofício de 2 de julho assinado pelo Ministro do Planejamento, Gleison Cardoso Rubin, e enviado à Comissão Mista de Orçamento, a Educação foi substituída pelos Esportes.
Na nova configuração, os Esportes ficaram com R$ 53 milhões, sendo R$ 12 milhões para publicidade, R$ 13 milhões para desenvolvimento de atividades de apoio ao esporte e R$ 15 milhões implantação de infraestrutura esportiva de alto rendimento, entre outros programas. O dinheiro da saúde vai, em sua maioria, para “apoio em manutenção de unidades”. A Comissão Mista de Orçamento decidirá se acata ou não as mudanças. Procurado, o Ministério do Planejamento não retornou o pedido da reportagem para explicar a retirada do MEC do projeto.
AE