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Verão

Especial

Grupo que receberia benefício de Bolsonaro sofre acidente de ônibus em Goiás

Ainda não há informações sobre número exato de feridos

| Foto: Record TV / Reprodução / CP

Um ônibus que transportava mais de 20 pessoas tombou na BR 060, rodovia que liga Brasília a Goiânia, no trecho da cidade goiana de Indiara, na manhã desta quarta-feira. O grupo saiu de Padre Bernardo, no entorno do Distrito Federal, com destino a Rio Verde, no sudoeste goiano. No veículo estavam pessoas que receberiam títulos fundiários durante evento de regularização fundiária com a participação do presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, parte dos passageiros foi socorrida e levada para atendimento hospitalar. O número exato de feridos não foi divulgado até a publicação desta reportagem. As vítimas foram socorridas pelos bombeiros, equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e motoristas que passavam pela rodovia. As causas do acidente ainda são investigadas.

De acordo com o inspetor e porta voz da PRF em Goiás, Newton Morais, as vítimas iriam participar de um evento com a presença do presidente Jair Bolsonaro sobre a entrega de títulos de regularização fundiária. Bolsonaro deverá participar também de uma motociata no município goiano.

No evento, estão previstas as presenças do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, e do presidente do Incra, Geraldo Melo Filho. O Governo Federal deu início neste mês a uma força-tarefa de regularização em diversas regiões do País.

Força-tarefa

Em ano eleitoral, o Governo Federal vem empreendendo uma força-tarefa de regularização fundiária em diversas regiões do país. Na semana passada, Bolsonaro foi a João Pinheiro (MG) para outra cerimônia de regularização de terras.

Em março, Bolsonaro esteve em Rio Branco, capital do Acre, para regularizar assentamentos. Na ocasião, o presidente também se reuniu com lideranças religiosas locais. Ainda no mesmo mês, o chefe do Executivo participou de uma cerimônia de regularização fundiária em Ponta Porã (MS). Estava presente no evento a então ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

A Câmara dos Deputados aprovou em agosto de 2021 o texto-base de um projeto de lei que amplia a possibilidade de regularização fundiária de terras da União por autodeclaração, ou seja, sem vistoria presencial do Incra.

Para os críticos, a proposta — uma das prioridades do governo — abre caminho à regularização de áreas da União ocupadas ilegalmente por grileiros e desmatadores, permitindo dar a criminosos ambientais o título das propriedades. O projeto ganhou o apelido de "MP da Grilagem".

Já os governistas alegam que, com títulos das terras agricultores teriam segurança jurídica e poderiam ter acesso a crédito, bem como comercializar produtos com notas fiscais. Eles afirmam que a matéria vai combater o desmatamento porque "dará um CPF à propriedade" e permitirá a fiscalização.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou no início deste mês que o governo federal pretende anunciar ao longo de 2022 transferência de propriedades da União para os "mais frágeis". "É isso que nós estamos tentando fazer. O presidente (Jair Bolsonaro) vai estar anunciando, ao longo do ano inteiro, transferência em várias regiões do país. Nós estamos fazendo isso em várias dimensões também", disse Guedes.

R7