Completando 101 anos em 2023, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) foi homenageado na sessão ordinária desta segunda-feira, na Câmara dos Vereadores de Porto Alegre. A solenidade foi proposta pelos vereadores da sigla, Giovani Culau e Coletivo e Biga Pereira, e gerou discussão com comentários de vereadores de oposição ao partido.
Culau iniciou o discurso ressaltando João Carlos Haas Sobrinho, médico e integrante do PCdoB, com a bandeira do partido na tribuna. Em seguida, a vereadora Mônica Leal (PP) pediu aparte para solicitar a retirada do objeto, reforçada por Hamilton Sossmeier (PTB), presidente da Câmara. O vereador atendeu ao pedido e colocou a bandeira nas suas costas.
Os vereadores Airto Ferronato (PSB) e Engenheiro Comassetto (PT) fizeram os seus cumprimentos ao partido, destacando a sua importância histórica. “O PCdoB é um fiel aliado na construção da democracia e da governabilidade do Brasil”, disse Comassetto.
“O totalitarismo, o autoritarismo e a privação da liberdade não são pautas que dizem respeito a mim”, salientou a vereadora Comandante Nádia (PP), discordando do ato solene. “Um símbolo de morte”, complementou Ramiro Rosário (PSDB) sobre a bandeira comunista.
Em contraponto, Pedro Ruas (PSol) falou que não teceria comentários em qualquer homenagem por qualquer partido, relembrando a homenagem a Eduardo Bolsonaro (PL), em 2022.
Entre as falas dos vereadores, a plateia presente se manifestava com gritos de ordem em apoio ao partido.
*Supervisão Mauren Xavier
Rafael Renkovski*