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Itamaraty “desconvida” Venezuela e Cuba para posse de Jair Bolsonaro

Atitude foi tomada após presidente eleito pedir que "chefes de regimes ditatoriais" não estejam no evento

Itamaraty seguiu pedido feito pelo presidente eleito Jair Bolsonaro | Foto: Werner Zotz / Itamaraty / Divulgação / CP
O Ministério de Relações Exteriores confirmou, por meio de nota, que os chefes de Estado de Cuba e Venezuela foram "desconvidados" para a posse do presidente eleito Jair Bolsonaro, em 1º de janeiro. O Itamaraty explicou que inicialmente todos os chefes de Estado com os quais o Brasil mantém relações diplomáticas haviam sido convidados, mas que, em um segundo momento houve a recomendação de que Cuba e Venezuela deveriam ficar de fora, e o Itamaraty fez, portanto, uma nova comunicação aos países.

A organização da posse é feita por todos os ministérios envolvidos do governo atual, mas quem toma decisões é o governo eleito. Cuba e Venezuela foram portanto convidados porque essa é a conduta de praxe em posses presidenciais. No domingo, no entanto, o presidente eleito anunciou em seu twitter a decisão política de desconvidar Cuba e Venezuela.

De acordo com Bolsonaro: "Naturalmente, regimes que violam as liberdades de seus povos e atuam abertamente contra o futuro governo do Brasil por afinidade ideológica com o grupo derrotado nas eleições não estarão na posse presidencial em 2019. Defendemos e respeitamos verdadeiramente a democracia".

Na primeira posse de Dilma Rousseff, em 2011, 19 países mandaram presidente ou primeiro-ministro para o evento. A cerimônia teve a presença da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e do ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez, que morreu em 2013.

• Leia abaixo a nota do Itamaraty:

Toda a organização da posse é feita em coordenação com o governo eleito. Os atos são formalizados pelo governo atual (até primeiro de janeiro de 2019, como previsto na Constituição), após consulta à equipe que assumirá na ocasião.

Sobre os convites, inicialmente, o Itamaraty recebeu do governo eleito a recomendação de que todos os chefes de Estado e de Governo dos países com os quais mantemos relações diplomáticas deveriam ser convidados e assim foi providenciado. Em um segundo momento, foi recebida a recomendação de que Cuba e Venezuela não deveriam mais constar da lista, o que exigiu uma nova comunicação a esses dois governos.

R7