O Ministério das Relações Exteriores divulgou, nesse sábado, uma nota de pesar pelo falecimento de dom Luiz de Orleans e Bragança, chefe da Casa Imperial do Brasil e bisneto da princesa Isabel. No comunicado, a pasta utiliza a expressão "Sua Alteza Imperial e Real" para se referir a Orleans e Bragança e afirma que ele "dedicou sua vida ao estudo do Brasil e à propagação dos ideais patrióticos e dos valores cristãos".
Orleans e Bragança morreu na última sexta-feira, aos 84 anos, em São Paulo. O quadro de saúde já era considerado "irreversível", segundo os médicos do hospital em que ele estava internado havia cerca de um mês. Em postagem nas redes sociais, a família chegou a pedir orações para ele.
Segundo a nota do Itamaraty, Orleans e Bragança nasceu em 1938 na França e cursou o ensino básico já no Brasil. Depois, estudou ciências políticas na França e graduou-se engenheiro químico na Alemanha. Formado, retornou ao Brasil em 1967 para trabalhar ao lado de seu pai, o príncipe dom Pedro Henrique.
Dom Luiz é agora sucedido por seu irmão, dom Bertrand, no comando da Casa Imperial, "a quem caberá a missão de representar os descendentes do fundador do Brasil neste ano do bicentenário da Independência". Para os 200 anos da Independência, o governo deseja contar com o empréstimo temporário do coração mumificado de dom Pedro 1º, para a comemoração do bicentenário da independência do país, na expectativa de que será possível trazê-lo de Portugal.
R7